Com Mackenzie e Brusque em vantagem, Superliga B chega a dia decisivo do acesso

Recife e Curitiba precisam da vitória para forçar 3º jogo

O sonho percorrido desde janeiro pode se tornar realidade nesta quinta-feira (28). Após vencerem os jogos de ida da semifinal da Superliga B Feminina, Mackenzie Cia do Terno-MG e Abel Moda Vôlei Brusque estão a uma vitória do acesso à elite do vôlei nacional.

Do outro lado, o Recife Vôlei e o Curitiba Vôlei, que vêm de derrota, não têm opção além da vitória para tentar forçar o 3º jogo e empurrar a definição do acesso para a semana que vem. A situação das paranaenses é mais dramática que a das pernambucanas, já que elas decidem fora de casa.

Nos jogos de ida, disputados na última segunda-feira (25), o Brusque recebeu o Recife em Santa Catarina e se aproveitou bem do mando para largar na frente com um 3-0 (25-18/25-15/27-25). O Mackenzie, por sua vez, visitou o Curitiba e saiu perdendo por 2 sets, mas buscou uma virada para encaminhar o acesso no tiebreak (11-25/23-25/25-20/27-25/17-15).

Os jogos do acesso na Superliga B

Agora, depois da viagem ao Sul, o Recife conta com o mando para tentar o acesso. A equipe pernambucana teve 100% de aproveitamento em casa durante a primeira fase do torneio, quando também já vencido o Brusque, fora de casa. O jogo desta quinta está marcado para as 16h. Se as sulistas vencerem, retornam à Superliga A após um ano, enquanto o Recife precisa ganhar para forçar o 3º jogo, na próxima quarta (3).

Também voltando do Sul, o Mackenzie chega tranquilo com sua campanha quase perfeita. Em 12 jogos, 11 vitórias e apenas sete sets perdidos. Com um adversário invicto em casa, às 18h30, o Curitiba não terá vida fácil se quiser retornar à elite, mas também chega com esperanças de levar a decisão para a quarta-feira. Para o tradicional clube mineiro, o retorno parece mais próximo, bastando mais uma vitória em casa.

• 16h – Recife Vôlei x Abel Moda Vôlei Brusque
• 18h30 – Mackenzie Cia do Terno x Curitiba Vôlei

O peso das camisas

E tradição é um forte das quatro equipes que brigam pelo acesso. Todas essas já passaram pela elite nacional e ostentaram grandes nomes do vôlei brasileiro em seus elencos. O Mackenzie acumula títulos mineiros desde os anos 1950 e revelou nomes como Sheilla Castro, Carol e Gabi Guimarães, além de também ter tido jovens Roberta Ratzke e Pri Daroit. A equipe está fora da Superliga A desde 2012 e tem, como maior destaque no elenco atual, a campeã olímpica Sassá, hoje com 41 anos.

Curiosamente, desse quarteto, o único time no qual Sassá nunca jogou foi o Recife. O time pernambucano está longe da elite desde 2010. O projeto, que revelou nomes como Jaque e Dani Lins, usava a camisa do Sport. Hoje, o principal nome é a levantadora Fabíola, de 40 anos, vice-campeã mundial com a Seleção.

Para o Curitiba, fundado há apenas oito anos, o nome de maior destaque é a campeã olímpica Valeskinha, de 47 anos, no clube desde sua criação. Rebaixada há dois anos, a equipe já teve nomes como Maiara Basso e Sabrina Machado. O Brusque também vem de passagem recente na Superliga, ainda na temporada passada. No ponto mais alto, o time chegou a ser bronze na Superliga A, em 2007/08. O elenco já teve nomes como Fabíola e Tandara Caixeta, além de ter revelado Júlia Bergmann e Rosamaria.