Desempenho ruim do Santos como mandante foi decisivo para queda à Série B

Na Série A, o Santos jogou 19 vezes como mandante, acumulando seis vitórias, sete empates e seis derrotas, com um aproveitamento de apenas 43,8% de aproveitamento.

A derrota para o Fortaleza selou o primeiro rebaixamento na história do Santos, mas escancarou um problema que acompanhou o time paulista por toda a temporada: o mau desempenho como mandante.

Ao contrário de anos anteriores, o Peixe não fez valer a força do seu torcedor ou a mística da Vila Belmiro para conseguir bons resultados, que certamente teriam evitado a queda à Série B.

No Campeonato Brasileiro, a equipe atuou 19 vezes em casa e conseguiu apenas seis vitórias. Foram 25 pontos conquistados de 57 disputados, números que deixaram o Peixe com a modesta 15ª posição na tabela, considerando apenas o desempenho como mandante.

Com aproveitamento de 43,8% atuando em seus próprios domínios, o Peixe ficou a frente apenas de Cuiabá, Goiás (rebaixado), Cruzeiro, América-MG (rebaixado) e Coritiba (rebaixado) na competição.


Desempenho do Santos como mandante na Série A:

Número de Jogos	19
Vitórias	6
Empates	7
Derrotas	6
Gols Marcados	26
Gols Sofridos	28
Saldo de Gols	-2
Maior Sequência sem Vitórias	4 jogos

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Não foi só no Brasileirão

Contudo, o desempenho ruim do Santos, atuando em casa, não foi só no Campeonato Brasileiro, mas sim durante toda a temporada. Em 31 jogos disputados, o time somou mais empates do que vitórias. 

Entre os vários tropeços diante de sua torcida, destacam-se partidas contra equipes modestas no cenário nacional, a exemplo de Água Santa e Ferroviária, no Campeonato Paulista, e no cenário continental, casos do Audax Italiano, do Chile, e Blooming, da Bolívia, na Copa Sul-Americana.


Desempenho do Santos como mandante em 2023:

Número de Jogos	31
Vitórias	11
Empates	13
Derrotas	7
Gols Marcados	41
Gols Sofridos	34
Saldo de Gols	7
Maior Sequência sem Vitórias	7 jogos

A temporada de 2024 promete ser de muitos desafios para o Peixe, não só no campo, onde terá que disputar a Série B, com a pressão de conseguir o acesso de volta à elite nacional, mas também financeiro.

Isso porque, a equipe paulista não se credenciou para a disputa da Copa do Brasil, competição mais rentável do país, e para competições de nível internacional, tendo apenas o Campeonato Paulista e a Série B no calendário anual.

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