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Vôlei

MVP da Superliga, Kisy comemora título e sai em defesa do técnico Nicola Negro

<p>Hedgard Moraes/MTC</p>

Hedgard Moraes/MTC

Oposta foi reconhecida como melhor jogadora do torneio pelo 2º ano seguido

Mais uma vez, a oposta Kisy Nascimento é a melhor jogadora da Superliga Feminina de Vôlei. Campeã com o Gerdau Minas, a jovem de 24 anos comemorou o título no Recife e saiu em defesa do seu treinador, Nicola Negro.

O técnico é alvo de críticas por parte da torcida e da imprensa, mas, na visão de Kisy, trata-se. “Cuidado com o que vocês falam, de quem vocês falam. Eu queria agradecer ao meu técnico Nicola, porque eu vejo muita, muita gente falando coisas que não são verdade”.

No comando do Minas Tênis Clube há cinco anos, o italiano é tricampeão da Superliga e viu a oposta se tornar uma jogadora crucial do time. No título de 2021/22, ela foi a MVP da final. No vice do ano seguinte, ela foi a melhor oposta e a MVP do campeonato, dobradinha que ela repetiu agora, dessa vez com o título.

Ela elogiou o trabalho do treinador e reforçou o papel dele na sua evolução. “Hoje, para mim, o Nicola é um dos caras mais experts que existe no voleibol brasileiro e eu devo muito a ele, porque é um cara que sempre acreditou em mim, que me ensinou a jogar esse voleibol”.

O treinador também vem tecendo elogios público a Kisy. Questionada se era assim que ele se dirigia a ela, a oposta negou, rindo. “Ele não fala desse jeito para mim. Ele briga comigo. Bastante, inclusive. Mas é para o meu bem. Eu percebo que ele quer que eu cresça e isso é uma coisa muito rara de acontecer hoje. Então, eu agradeço a ele pelas broncas, porque ele quer que eu seja uma jogadora muito maior”.

Kisy, MVP no ouro

Apesar de terminar em festa, a temporada não foi das mais simples para Kisy. Depois de uma 1ª fase de Superliga bastante instável para o time de BH, Kisy contraiu dengue há menos de um mês e perdeu o jogo de volta das quartas de final, contra o Fluminense. Ainda assim, a oposta seguiu decisiva e, de volta, chegou a igualar sua maior pontuação no campeonato (23) no último jogo da semifinal, contra o Osasco.

Com esse alto nível apesar dos percalços, ela garantiu a premiação de melhor jogadora do torneio, mas garantiu que está mais feliz pelo título que por isso. “Eu sou uma pessoa que quer muito a medalha de ouro. Claro que eu fico feliz pelo MVP, mas o meu principal objetivo, o nosso principal objetivo, era a medalha de ouro, independentemente de qualquer coisa. Então, acima de tudo, eu estou feliz pela medalha de ouro”.

Questionada sobre se o foco agora é garantir uma nova medalha de ouro, dessa vez em Paris, ela foi direta: “Se Deus quiser”. A jogadora ainda disse que o foco para a Seleção já tem data para virar: “Hoje, à meia-noite”. A apresentação para os primeiros treinamentos em Saquarema está marcada para a quarta-feira (24) e Kisy deve integrar a lista.

A Seleção da Superliga

Melhor oposta da competição, Kisy dividiu a lista final de melhores do torneio com a líbero Camila Brait, do Osasco, a levantadora Brie King, do Sesc Flamengo; as centrais Adenízia Silva, do Praia, e Thaisa Daher, do Minas; e as ponteiras Sofya Kuznetsova, do Praia, e Roni Perry, do Sesc Flamengo. Os demais prêmios ficaram com as campeãs minasenistas: Nicola Negro como melhor técnico, Julia Kudiess como revelação e a própria Kisy como MVP.

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