Futebol Internacional

Jogador do Real Madrid se defende sobre acusações de vídeos sexuais com menor

<p>A paixão pelo futebol em um campo banhado pelo sol.</p>

A paixão pelo futebol em um campo banhado pelo sol.

No centro de um escândalo envolvendo acusações de gravação de vídeos sexuais com uma menor, o zagueiro Asencio do Real Madrid quebrou o silêncio e se manifestou oficialmente nesta quinta-feira.

Em comunicado divulgado, o atleta declarou sua inocência: “Não participei de nenhum comportamento que viole a liberdade sexual de qualquer mulher, muito menos de menores”.

Reviravolta no processo

O caso vem sofrendo desenvolvimentos recentes. Segundo informações do jornal espanhol Mundo Deportivo, o juiz responsável pelo processo emitiu, também na quinta-feira, um posicionamento que exclui o jogador do crime específico de gravação dos vídeos com conteúdo sexual. No entanto, Asencio continua sendo acusado de ter distribuído as imagens.

De acordo com o Tribunal de Instrução nº 3 de San Bartolomé de Tirajana, existem provas que enquadram os crimes como: descoberta de segredos sem consentimento, violação de privacidade, distribuição e envio de vídeos a terceiros, e recrutamento ou utilização de menores para fins pornográficos.

O investigador do caso admitiu ter cometido um erro ao vincular Asencio à gravação das imagens sexualmente explícitas sem consentimento das vítimas, segundo revelou o Mundo Deportivo.

A defesa do jogador

Na declaração publicada, Asencio enfatiza que a ordem judicial não vincula sua participação na gravação nem na divulgação das imagens. O jogador complementa afirmando que “a acusação é de natureza estritamente provisória”.

No encerramento do comunicado, o atleta diz “reiterar o absoluto respeito pelos direitos à liberdade sexual e à privacidade de todas as mulheres”.

Outros acusados

Além de Asencio, três ex-jogadores das categorias de base do Real Madrid também são acusados pelos crimes sexuais: Ferrán Ruiz, Juan Rodríguez e Andrés García.

De acordo com as investigações, o jogador sabia que os vídeos haviam sido obtidos de forma ilegal e que uma das garotas era menor de idade. As imagens teriam sido registradas sem o consentimento das envolvidas, uma de 18 e outra de 16 anos.

Fonte: Jovem Pan