Ex-presidente da Roma deve ser julgado por fraudar negociações de atletas

James Pallotta vai responder por transferências da Roma entre 2017 e 2021

A Procuradoria do Ministério Público italiano concluiu as investigações sobre as suspeitas de irregularidades fiscais na transferência de jogadores da Roma, ocorridas entre os anos de 2017 e 2021. De acordo com as autoridades, o ex-presidente giallorosso James Pallotta e antigos dirigentes devem responder por manipulação de mercado e falsas comunicações corporativas. As informações são da agência italiana ANSA.

Segundo uma nota divulgada pelas autoridades no início da apuração, em abril do ano passado, os gestores envolvidos “incluíram no patrimônio do balanço montantes auferidos no âmbito de transações caracterizados por valores significativamente aumentados ou, em qualquer caso, não compatível com o mercado”.

Entre as transferências investigadas estão a venda dos jogadores Marchizza, Davide Frattesi, Tumminello e Luca Pellegrini, além da compra de Defrel, Leonardo Spinazzola, Bryan Cristante e Marash Kumbulla. 

Além do superfaturamento, as práticas também consistiam na emissão de faturas de transações total ou parcialmente inexistentes, que representavam passivos fictícios, com o intuito de sonegar impostos sobre rendimentos. Além de Pallotta, também devem responder pelas fraudes o ex-vice-presidente Mauro Baldissoni e o ex-CEO Guido Fienga.