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Vôlei

Com decisão da Superliga às vésperas da Seleção, jogadoras pregam foco na final e preveem tiebreak

<p>Hedgard Moraes/Minas Tênis Clube; Eliezer Esportes/Praia Clube</p>

Hedgard Moraes/Minas Tênis Clube; Eliezer Esportes/Praia Clube

Thaísa e Claudinha comentaram sobre as dificuldades de Minas e Praia na Superliga

A temporada de clubes está chegando ao fim no vôlei. Para as mulheres, o último jogo será às 10h deste domingo (21), com Minas e Praia Clube decidindo o título da Superliga no último capítulo antes da apresentação à Seleção para o início da jornada final até Paris. Entre os dois times, são 10 jogadoras inscritas para a Liga das Nações (VNL) e a expectativa mexe de formas diferentes com as atletas.

Bicampeã olímpica (Pequim-2008 e Londres-2012), a central Thaísa Daher, capitã do Gerdau Minas, falou sobre esses dois momentos. “Quem tem Paris em mente não pode deixar isso nunca de lado, tem que estar lá para motivar, impulsionar a treinar mais, querer mais. Mas, ao mesmo tempo, o foco a curto prazo (no clube) tem que ser muito maior. E acaba que uma coisa influencia na outra. Se eu focar, jogar bem, seguir motivada no clube, isso vai refletir na Seleção, caso venha a convocação”.

Além dela, o time belo-horizontino ainda conta com as centrais Carol Gattaz, Júlia Kudiess, a oposta Kidy Nascimento, a ponteira Pri Daroit e a líbero Nyeme Costa na lista de pré-selecionadas para a VNL. Do outro lado da final da Superliga, o Dentil Praia Clube, foram inscritas a central Adenízia Silva, a oposta Tainara Santos e a líbero Natinha Araújo, além da levantadora e capitã Claudinha Bueno, que também comentou sobre esse momento.

“Eu sempre gosto de trabalhar no meu momento, o meu foco total é aqui. Faz muito tempo que eu sempre estou na lista, mas não sou convocada e isso é uma coisa que eu deixo realmente para ele (José Roberto Guimarães). Eu tento sempre fazer o meu melhor em quadra, aproveitar o meu time da melhor forma possível e é isso que eu tenho realmente para mostrar. Quanto à Seleção, a partir da segunda-feira, a gente vê o que vai acontecer”.

O caminho até a final da Superliga

Ao contrário do que aconteceu em outras temporadas, a final pão de queijo na Superliga 2023/24 foi um pouco inesperada, já que Sesc Flamengo e Osasco conseguiram apresentar um voleibol mais constante ao longo de toda a 1ª fase do campeonato, mas acabaram eliminadas pela dupla mineira na semifinal. A trajetória tortuosa foi lembrada pelas duas capitãs.

“Final é final”, afirmou Thaísa. “A gente luta a temporada inteira por este momento. Chegamos nessa fase final desacreditadas, porque tivemos muitas dificuldades durante a temporada. Em vários momentos, desacreditadas e criticadas, mas acreditar no trabalho, se manter focada, se fechar em nos ajudarmos, fez com que a gente crescesse no momento certo e chegasse a mais uma final. Isso mostra todo trabalho da equipe, do Nicola (Negro, treinador), que fez com que a gente conseguisse chegar neste momento”.

Claudinha também apontou uma Superliga de superações no Praia. “Estar aqui é um merecimento até de coisas que ninguém vê, abdicar de muitas coisas, lesões. Na temporada, as pessoas não fazem ideia do que a gente passa. Todas as equipes passam por isso, mas só chega aqui nesse momento, quem tiver mais resiliência, quem for muito forte, essa é uma característica muito grande da nossa equipe. A gente passou por muitas coisas, foi muita luta, não desistimos em nenhum momento”.

A expectativa para a final da Superliga

Uma coisa unânime entre Thaísa e Claudinha é que o jogo tem cara de tiebreak: foi assim em quatro dos seis jogos entre as equipes neste ano, com vitórias azuis nas finais da Supercopa e do Sul-Americano e amarelas no 1º turno da Superliga e na final da Copa Brasil. Ainda assim, nenhuma das duas quer que o jogo vá pra o 5º set, como comentou Claudinha.

“A expectativa é essa (jogo de cinco sets), mas eu espero que não. Mas independente da quantidade de sets, a gente espera que seja realmente uma partida digna de uma final. A atmosfera até aqui está sendo incrível e espero que coloquemos tudo isso em prática”, afirmou a levantadora, que também revelou uma relação especial com o Recife.

“Muito feliz de estar aqui participando mais uma vez de uma final, mais um clássico pão de queijo, e aqui, na cidade do meu marido, os familiares vão estar todos presentes, então eu estou muito feliz e espero que seja bem digno de uma final como foi em todos esses anos e na própria temporada”. Claudinha é casada com Pixote, ala pernambucano com passagem pela Seleção Brasileira de Futsal e que já jogou tanto no Minas, quanto no Praia.

Thaísa também revelou o receio de um quinto set na decisão da Superliga. “Espero que seja um jogo lindo, muito voleibol, um show de voleibol, e com certeza vai ser, como em todos os jogos contra o Praia. Mas meu Deus do céu, cinco sets não, por favor”. A central volta ao Recife menos de um ano depois de ser campeã do Sul-Americano com a Seleção Brasileira no mesmo ginásio Geraldão. Ela falou sobre a torcida pernambucana.

“Uma atmosfera maravilhosa, a torcida calorosa e não só nos jogos, no treino também, sempre tinha gente no treino vibrando pelas bolas. É impressionante a energia que a Seleção recebeu, foi maravilhoso, não só por estar no Brasil, mas por estar no Recife, falta mais eventos aqui, é uma galera que curte muito, que tem uma raiz muito forte de voleibol, que trabalha duro para criar a base, para ter atletas e distribuir pelo Brasil. Mas eu acho que falta muito, poderia ter mais eventos aqui, porque a galera ama, foi incrível”.

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