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Perfil

Rivaldo, o pernambucano fundamental no penta da Seleção Brasileira

<p>Foto: Divulgação/Fifa</p>

Foto: Divulgação/Fifa

O pernambucano venceu a Bola de Ouro em 1999 e foi ídolo em grandes clubes, como o Barcelona

Uma das peças fundamentais do pentacampeonato mundial do Brasil na Copa do Mundo de 2002, Rivaldo nunca foi um grande adepto da fama e da mídia. Mas em campo, seu futebol era do mais alto nível. Craque que saiu de Pernambuco para brilhar em todo o mundo.

Desacreditado no início de carreira no Santa Cruz, ele estourou no interior de São Paulo, se tornou ídolo no Palmeiras e foi para a Europa. Duas Copas do Mundo no currículo, uma carreira longeva, com diversos títulos e grandes atuações, por clubes e pela Seleção Brasileira.

O pentacampeão Rivaldo é mais um personagem da série de perfis do Click Esportivo. Saiba mais sobre esse ex-meia e atacante, que tinha uma técnica refinada e um pé esquerdo capaz de fazer mágica pelos gramados.

Rivaldo com a camisa da Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 2002, onde o Brasil foi pentacampeão, ao lado de Ronaldinho Gaúcho

Foto: Divulgação/Fifa

Quem é Rivaldo?

Rivaldo Vitor Borba Ferreira, mais conhecido como Rivaldo, nasceu em 19 de abril de 1972 em Paulista, em Pernambuco. O município fica a 18 quilômetros da capital Recife.

De origem humilde, o futuro meia-atacante jogava bola na rua desde cedo e via no futebol uma oportunidade de mudar de vida e mudar a vida da sua família. Mas seu sonho, ainda novo, era jogar pelo Santa Cruz, o time de coração dele e do pai

Porém, seu início não foi fácil. Ainda nas categorias de base do Santa, Rivaldo foi dispensado por, supostamente, não ter força dentro de campo. Algo que magoou muito o atleta que, seis meses depois, perdeu o pai, vítima de um atropelamento.

Rivaldo, ainda adolescente, quando defendia o Santa Cruz

Foto: Divulgação/Santa Cruz

O pentacampeão fala que o pai faleceu sem sequer saber que o filho havia sido dispensado do clube do coração. Depois disso, Rivaldo foi jogar pelo modesto Paulistano, onde se destacou e voltou ao Tricolor em 1988, ainda na base.

Neste retorno, Rivaldo estreou como profissional em 1990. Depois de um ano de poucas oportunidades, elas começaram a surgir 1991, onde ele a jogava como centroavante e foi se destacando, tendo gols e boas atuações.

Em 1992, teve participação de destaque na Copa São Paulo de Futebol Júnior pelo Santa Cruz e foi negociado com o Mogi Mirim. Na transação, foi junto aos companheiros Valber e Leto para o time paulista, enquanto o Tricolor recebeu cinco jogadores em troca.

A ascensão continuou, com Rivaldo fazendo parte do “Carrossel Caipira”, que se destacou no Paulistão daquele ano e foi emprestado ao Corinthians. Numa passagem que alternou bons e maus momentos no Timão, entre 1993 e 1994, acabou vendido pelo Mogi Mirim para o Palmeiras.

Rivaldo quando defendeu o Palmeiras em 1994

Foto: Divulgação/Palmeiras

No Verdão, o pernambucano viveu seu melhor momento no futebol brasileiro. Foram três anos com diversos títulos, gols e idolatria num time do Palmeiras que marcou época.

Ao lado de nomes como Edmundo, Evair, César Sampaio, Zinho, Roberto Carlos, Cafu, Veloso, Amaral, Flávio Conceição, entre outros, e o técnico Vanderlei Luxemburgo, foram três temporadas de Rivaldo no Palmeiras, com títulos do Brasileiro e do Paulistão na conta.

Assim, Rivaldo se despediu em 1996, vendido para o Deportivo La Corunã-ESP para substituir Bebeto, ídolo do clube espanhol. A ascensão se manteve e ele liderou seu time para o 3º lugar da Liga Espanhola 1996/1997.

O bom desempenho chamou a atenção do Barcelona, que o contratou já na temporada seguinte por 30 milhões de dólares. No Barça, Rivaldo viveu seu auge técnico e se tornou ídolo de um dos maiores clubes do mundo.

Rivaldo, do Barcelona

Foto: Barcelona/Divulgação

Com gols de todos os tipos, dribles e jogadas sensacionais, além de títulos e protagonismo, Rivaldo encantou o mundo e ganhou a Bola de Ouro em 1999, sendo o melhor jogador do planeta naquele ano.

O desempenho ao longo de cinco anos foi tão bom que Rivaldo é, até hoje, o brasileiro com mais gols na história do Barcelona, com 130 tentos marcados. Um dos jogos inesquecíveis aconteceu em 2001, contra o Valencia, pelo Campeonato Espanhol.

Naquele duelo, Rivaldo marcou um hat-trick, sendo o terceiro gol uma pintura de bicicleta, da entrada da área. Vitória por 3 x 2 que ajudou o Barça a se classificar para a Champions League da temporada seguinte.

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Com a chegada de Louis Van Gaal, técnico holandês, em 2002 aos Blaugranas, Rivaldo pediu para sair e se transferiu para o Milan. No clube rossonero, conquistou títulos também, mas nunca foi titular absoluto.

Além disso, a concorrência era grande na meia, que contava com o português Rui Costa e teve a chegada de Kaká, que rapidamente se adaptou, brilhou e ganhou a titularidade no Milan. Assim, em 2004, Rivaldo acertou com o Cruzeiro.

Numa vinda cercada de expectativas, a passagem de Rivaldo foi bastante apagada e durou poucos meses, deixando o clube após a demissão do técnico Vanderlei Luxemburgo. A saída do meia-atacante aconteceu por pedido dele mesmo em solidariedade ao técnico.

Rivaldo, quando defendia o Milan

Foto: Divulgação/Milan

Daí em diante, Rivaldo passou por mercados mais alternativos do futebol. Jogou por quatro anos na Grécia, pelo Olympiacos e AEK Athenas, no Uzbequistão, pelo Bunyodkor, até voltar para o Brasil e defender o São Paulo, em 2011.

No Tricolor, apesar de permanecer até o fim do ano, o pentacampeão oscilou entre momentos de titularidade e banco de reservas, sem se firmar e deixou o clube sem renovar o contrato.

O meia ainda passou pelo futebol angolano em 2012 antes de voltar ao Brasil no ano seguinte para defender o São Caetano. Depois de deixar o Azulão, se dedicou mais aos afazeres como presidente do Mogi Mirim, que havia comprado em 2008.

Rivaldo jogando pelo Barcelona em lance com o goleiro Oliver Kahn, do Bayern de Munique

Foto: Barcelona/Divulgação

Mas além de presidente, ele também foi atleta. Jogou o Campeonato Paulista de 2014 e até anunciou aposentadoria. Mas voltou atrás em 2015, na disputa da Série B, para ajudar sua equipe na luta contra o rebaixamento – sem sucesso.

No time do interior paulista, Rivaldo realizou o sonho de jogar com seu filho, Rivaldinho, e até marcaram juntos numa partida da Série B, contra o Macaé-RJ, com dois gols do filho e um do pai. No fim, vitória do Mogi por 3 x 1.

Mas foi em 2015 que Rivaldo pendurou de vez as chuteiras e deixou para trás uma carreira de sucesso e muito brilho no futebol.

Rivaldo com a taça da Copa do Mundo em ensaio da CBF

Foto: Lucas Figueiredo/CBF

Rivaldo na Seleção Brasileira

A passagem de Rivaldo pela Seleção Brasileira durou 10 anos. Desde a estreia em 1993, em amistoso contra o México vencido por 1 x 0, com gol dele, até a despedida em 2003, num empate em 3 x 3 com o Uruguai, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2006.

Ao todo, Rivaldo disputou 74 partidas pela Seleção Brasileira e marcou 37 gols. Ele foi o camisa 10 do Brasil nas Copas de 1998 e 2002 e coleciona grandes atuações, bastante memoráveis, em cada uma das competições.

Em 1998, na vitória por 3 x 2 em cima da Dinamarca, nas quartas de final, o pernambucano marcou dois gols. Na Copa de 2002, foi fundamental nas oitavas de final, ao marcar um dos gols na vitória em cima da Bélgica por 2 x 0.

Além disso, na final contra a Alemanha, também foi fundamental. Finalizou a bola que Oliver Kahn rebateu e para o primeiro gol de Ronaldo e participou da jogada do segundo, ao dar um corta luz e enganar a marcação, deixando a bola livre para o camisa nove marcar novamente.

Rivaldo jogando pela Seleção Brasileira pela Copa de 1998, diante da Escócia

Foto: Divulgação/CBF

Em quais clubes Rivaldo jogou?

Rivaldo jogou, ao todo, em 14 clubes ao longo de 25 anos de carreira. Ele passou por Santa Cruz, Mogi Mirim-SP, Corinthians, Palmeiras, Deportivo La Coruña-ESP, Barcelona, Milan, Cruzeiro, Olympiacos-GRE, AEK Atenas-GRE, Bunyodkor-UZB, São Paulo, Kabuscorp-ANG, São Caetano e Mogi Mirim.

Quais os títulos de Rivaldo?

Rivaldo conquistou 25 títulos oficiais em toda a sua carreira, sendo três pela Seleção Brasileira e 22 por clubes. Com a Amarelinha, ele ganhou a Copa do Mundo (2002), a Copa América (1999) e a Copa das Confederações (1997).

Rivaldo com a camisa da Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 2002, onde o Brasil foi pentacampeão, ao lado de Ronaldo e Gilberto Silva

Foto: Divulgação/Fifa

Pelo Barcelona, Rivaldo ganhou duas vezes o Campeonato Espanhol (1997/1998 e 1998/1999), a Copa do Rei (1997/1998) e a Supercopa Europeia (1999). Pelo Milan, venceu a Champions League (2002/2003), a Supercopa Europeia (2003) e a Copa Itália (2002/2003).

No Palmeiras, Rivaldo ganhou o Campeonato Brasileiro (1994), foi bicampeão do Campeonato Paulista (1994 e 1996). Pelo Santa Cruz, foi campeão Pernambucano (1990). No Corinthians, venceu a Copa Bandeirantes (1994).

No Cruzeiro, venceu o Campeonato Mineiro (2004). Pelo Olympiacos, foi tricampeão do Campeonato Grego (2004/2005, 2005/2006 e 2006/2007) e bicampeão da Copa da Grécia (2004/2005 e 2005/2006).

Por fim, pelo Bunyodkor-UZB, conquistou o tricampeonato da Liga do Uzbequistão (2008, 2009 e 2010) e foi bicampeão da Taça Uzbequistão (2008 e 2010).

Rivaldo com a camisa da Seleção Brasileira em jogo contra a Turquia, pela Copa do Mundo de 2002

Foto: Divulgação/Fifa